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Entalhes e esculturas em madeira, portas, biombos, mandalas e outras coleções

sexta-feira, outubro 14, 2005



Segundo os historiadores, os índios Caiguangues que habitavam esta região do Estado foram barbaramente massacrados pelos colonizadores. Este massacre, na área hoje abrangida pela micro região de Penápolis, teria sido extremamente cruel e sanguinário.
Por conta do banho de sangue que marcou o início de nosso município, alguns sensitivos locais sempre diziam que uma densa nuvem escura pairava em nosso horizonte – fato que ainda geraria reflexos negativos na vida da cidade e de seus habitantes, após quase um século.
Com base neste contexto, esta máscara/totem representa um pequeno ritual de pajelança envolvendo símbolos poderosos das culturas indígenas e da civilização judaico-cristã. A idéia deste sincretismo é, ainda que modestamente, harmonizar as energias conflitantes que pairam em nosso ambiente etérico e transformá-las em uma força nova, que possa ajudar e acelerar a nossa caminhada, como penapolenses e como seres humanos do planeta Terra, rumo à Luz.
Esta peça faz parte da mostra “10 x Penápolis”, promovida pelo jornalista Paulo de Carvalho do Diário de Penápolis, cuja abertura ocorrerá no próximo dia 28 de outubro no Cine teatro Lúmine. Dez artistas da cidade, especialmente convidados, estarão expondo seus trabalhos, expressando sua visão sobre a cidade que completa 97 anos.